sábado, 5 de abril de 2014

RESUMO: As “linguagens” dos animais.



POR: PAULO ANDRE DOS SANTOS.


De acordo com o autor, os animais há muitos anos são alvos de estudos de pesquisadores. Tal fascínio não se restringiu ao campo científico. Através da produção cultural os seres humanos tem reforçado a crença na possibilidade de "humanização" dos animais. Entretanto, até os dias atuais, nenhuma pesquisa cientifica com animais foi capaz de fazer com que revelassem uma capacidade linguística suficientemente elaborada e complexa ao ponto de equiparar-se aos seres humanos. Desse modo, uma dos paradigmas que tais animais não conseguem superar é a incapacidade de se expressar sobre experiências do passado. Muito menos, sobre o futuro. Entretanto, tal como diz o autor, duas questões podem ser consideradas.  O fato de não alcançar o mesmo desenvolvimento linguístico dos seres humanos, não significa que os animais não articulem mensagens entre si. Outro dado é que o próprio conceito de linguagem é estabelecido segundo critérios arbitrários. É bem verdade, alguns animais tem o dom realizar imitações semelhantes às vocalizações de humanos, mas, isso não é o reflexo de um domínio da linguagem. Sem um estudo mais aprofundado, muitos poderiam dizer que os animais não dominam a linguagem humana em virtude de razões fisiológicas. Isso seria grande equívoco. O que lhes falta, conforme diz o autor, é a capacidade criativa, qualidade específica do ser humano. A exemplo do sistema comunicativo das abelhas, geralmente, os sistemas dos animais são de natureza fixa e inflexível, portanto, muito limitados. Em contrapartida, muitos pesquisadores, ainda nos dias atuais, despendem anos de estudos a fim de desvendar a linguagem dos animais, bem como, de comprovar que alguns deles podem até se tornar capazes de estabelecer uma comunicação com humanos. 

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