quarta-feira, 5 de maio de 2010

Pedais e Bicicletas.





Por: Paulo André dos Santos*
Uma empresa é como uma bicicleta, um todo integrado. Um conjunto de partes que, sozinhas, não conseguem atribuir valor ao todo. Cada peça é fundamental e indispensável. Enquanto uma das partes é responsável por guiar a trajetória da empresa no presente e para o futuro, com sustentabilidade, outros ficam com atribuições não menos importantes. Os pedais movimentam as engrenagens, que por si, dão movimento à empresa. Constituem-se na sua força motriz, em seu pulmão e coração, responsáveis na prática pelo fluxo de produção, pela oxigenação fabril e financeira da empresa. Eles são a dimensão logística operacional fim, os manejadores diretos dos produtos e serviços. Por outro lado, quem está guiando a empresa, o guidão da bicicleta, com o apoio das outras engrenagens, constituem-se nos planejadores, estrategistas, gestores, etc., que elaboram e atualizam, de acordo com as demandas, a visão e a missão da empresa. É o guidão da bicicleta o responsável por desviar-se de obstáculos e percorrer o caminho mais adequado, adquirindo “know how” em novas experiências e identificando necessidades de melhorias, a partir de instrumentos minuciosamente escolhidos. Entretanto, observada as qualidades de cada peça, nenhuma delas pode trabalhar sozinha, a fim de atingir objetivos e de conquistar méritos próprios, isso não seria possível. Seria negar a dinâmica da totalidade do conjunto, os seus macros movimentos. Compreendendo isso, reconhecidamente, pode-se dizer que o mérito da caminhada é de todos, do guidão, dos pneus, dos pedais, engrenagens de movimento, propriamente ditas, dos raios que equilibram a estrutura, enfim, todos eles, individualmente, tem o mérito pelos resultados da caminhada, por terem realizado as suas atribuições com êxito, contribuindo, significativamente, para uma caminhada tranquila. Dessa maneira, a bicicleta, ou, melhor, a empresa, embora fragmentada em áreas (setores), necessita promover a comunhão entre elas, a fim de realizar um movimento harmônico. Assim, abraçando-se rumo aos objetivos comuns, fazendo do todo uma expressão maior do que a soma das partes.

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