
De pés atados,
Não verás o mar!
Andando pela cidade,
Entre cidadãos apressados,
Correndo, apertados,
Atenção é raridade.
Custa caro cinema,
Diário da vida real,
O ingresso é pão, é merenda,
Boa vontade alheia,
De alguém que se afetou com a cena,
Do mísero mendigo Sobral.
E das sobras ele vive,
De um resto escarnecido,
Do prato sujo do restaurante,
Que mais parece banquete servido.
Autor: Paulo André dos Santos.
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