"Um texto é muito mais do que um simples conjunto de palavras, é um organismo vivo, uma ontogênese, que carregam consigo visões, sentimentos e utopias". Autor:Paulo André Seja bem vindo!
domingo, 5 de abril de 2015
Por quê?
Por: Paulo André dos Santos.
Alguns são obrigados a partir, sem levar sequer a bagagem. Outros o fazem de própria vontade. Todos, sem exceção, saem por aí, deixando para trás os entes queridos, as histórias e vínculos estabelecidos. E de uma hora para outra, como disse Marx, em seu famoso manifesto, “Tudo o que é sólido se desmancha no ar”. Eles saem errantes por aí, mas encotrarão o caminho, pois o tempo, ao contrário de outrora, declara-se o principal aliado. Já não há mais prescrição, não há nada mais a vencer. A impaciência já não faz sentido, por isso já não há pressa. O tempo hibernou, o antes e o agora são a mesma coisa e andam de mãos dadas com o futuro. Queríamos que fosse assim, não é mesmo? Contudo, desafortunadamente – ou não, não sabemos se é como tal. E porque não sabemos? Porquê? Não faz sentido não sabermos o por quê? Afinal, temos tantas perguntas. O que acontece quando a estrada termina? Será que o fim da estrada é o fim? Será que é possível avançar ou voltar? Existem outras direções a tomar? Outros caminhos? Trilhas? Será que esta é a nossa sina, não saber o por quê? Por quê?
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