POR: PAULO ANDRÉ DOS SANTOS*
Como sabiamente dizem os populares, “Quem não se comunica se complica”. Na era das tecnologias da informação, vivenciada atualmente, em que a comunicação se faz cada vez mais intensa e extensa – num sentido mais geográfico -, tanto nas relações presenciais quanto através de meios virtuais, saber manipular a comunicação em multimeios pode significar um enorme diferencial tanto para profissionais quanto para as empresas em competição no cenário globalizado.
Para ilustrar isso, pode-se constatar que, há alguns anos atrás, em muitas empresas, os técnicos, para produzirem um relatório diário de sua operação, tinham que escrever em um formulário impresso as informações diagnósticas correspondentes ao seu turno de trabalho.
Em contrapartida, atualmente, em grande número de empresas, os técnicos tem a possibilidade, a depender do grau de automação da empresa em que trabalham, de emitir o seu relatório a partir de um notebook conectado à rede privada virtual (Network private – VPN), a Intranet.
Isso significa, em outros termos, que, além de ter que saber se comunicar bem oralmente e por escrito, em empresas desse nível, os técnicos, indispensavelmente, tem que possuir habilidades de manejo em processos automatizados.
A comunicação, nesse sentido, assume o papel de destaque entre os requisitos de empregabilidades dos profissionais. Falhas de comunicação podem, em determinadas circunstâncias, condenar uma empresa à ruína. É preciso saber – e os grandes empresários já sabem -, que “Comunicação é poder”.
Comunicação, nessa análise em questão, implica como um fator que pode alavancar nas empresas, em todos os seus processos produtivos – inclusive, a respeito das atividades de compra e venda – um ganho substancial, portanto, uma geração maior de lucros.
A respeito disso, em uma perspectiva mais ampla, é interessante a um país, cujas ambições de desenvolvimento sejam grandes, investir, logo no processo educacional das crianças e dos jovens, em uma qualificação introdutória para lidar com multimeios de comunicação.
Sem isso, sobretudo, nas escolas públicas, viabilizar a inclusão social dos estudantes, será uma tarefa cada vez mais difícil em um mundo em constante transformação e avanços substantivos em termos de tecnologias da informação.
Além disso, ao valer-se dos multimeios de comunicação, as escolas flexibilizam as aulas e quebram a rotina das atividades escolares. Atraem com mais eficiência os alunos, conseguindo maior adesão dos desses e, em consequência disso, acaba contribuindo para diminuir os casos de indisciplinas dentro de seu espaço educativo.
Nas escolas, o uso de tecnologias como mais um recurso de aprendizagem, cria, para os alunos, novas possibilidades, novos horizontes, que contemplam múltiplas linguagens e proporcionam mais significado e, portanto, mais prazer, para as aprendizagens.
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