POR: PAULO ANDRÉ DOS SANTOS.
Diante do ritmo intenso em que nos lançamos na vida cotidiana, ficamos muito restritos ao momento presente. Valorizamos de mais coisas que, se fruto de uma reflexão profunda, seriam consideradas sob um outro ponto de vista e nos levariam a tomar outras atitudes.
Quantas vezes nos arrependemos por atos que realizamos de maneira impensada? Quantas vezes violamos os nossos próprios valores, justamente, por termos sido dominados pelos impulsos? Nessas horas, quando nos damos conta, ficamos decepcionados com o nosso próprio eu, percebemos a fragilidade de nossas convicções.
Nesse sentido, torna-se necessário a nós educarmos a nossa mente para que venhamos a evitar certas circunstâncias. Para isso, antes de assumir qualquer posicionamento em nossas vidas, devemos nos perguntar se é válido seguir em frente, pesando o que se ganha e o que se perde em empreender determinados atos.
Dessa forma, não podemos deixar de cogitar a possibilidade de reagir de maneira diferente a uma situação que normalmente solicitaria um embate, um conflito. Ao lidar com pessoas, inevitavelmente, estaremos entrando em um universo complexo, diversificado, visto as diferenças de valores e crenças.
Imaginem se todas as pessoas tivessem a mesma opinião. Será que isso seria bom? Provavelmente, não. Pode parecer até paradoxal, mas, o conflito de idéias é quem proporciona o desenvolvimento humano. Não são as respostas prontas que movimentam o mundo, mas, as perguntas que as questionam. A questão, portanto, não é o conflito em si, mas, como conduzimos esse conflito, de modo saudável, sem provocar ressentimentos ou, de maneira traumática, deixando-nos levar pelos impulsos de agressividade.
Em face disso, temos que estar capacitados para lidar com diferentes situações que surgem em nossas vidas, principalmente, durante as relações interpessoais. Para que isso aconteça, não há solução mágica. O processo de automudança deve ser conduzido por cada um de nós e de forma gradual.
Hoje, vivemos muito em função de nossos resultados. Reclamamos das dificuldades enfrentadas no dia-a-dia, seja na área profissional, seja em nossas vidas pessoais na relação com os outros. Muitas vezes, atribuímos aos outros o mérito pelas nossas atitudes, pelo nosso fracasso, mas, será que esse é o melhor caminho?
Foi buscando responder a isso que surgiu o Coaching, pensando em uma proposta que ajude as pessoas a conseguirem melhores soluções para os problemas vivenciadas no cotidiano. Por isso, o Coaching possibilita às pessoas atingirem realizações uma melhor qualidade de vida.
Depois de se permitir instrumentalizar pelo Coaching, as pessoas podem atingir objetivos pessoais, conquistando mais satisfação e elevação de auto-estima. Tudo isso é possível graças a um processo de estímulo ao autoconhecimento e ao desenvolvimento da inteligência emocional.
Quando esses processos são finalizados com êxito, nós percebemos que não existem várias possibilidades, portanto, várias escolhas que determinarão o resultado de uma dada situação. E assim, escolhemos a opção que irá proporcionar o melhor resultado, conferindo-nos mais autoconfiança.
Com o Coaching, aprendemos a lidar melhor com os nossos medos e com as nossas limitações internas. Aprendemos, sobretudo, que temos qualidades positivas e negativas e que sempre podemos melhorar como pessoas e como produtores de resultados mais expressivos.
Mais do que ensinar, o Coaching nos ensina que existe sempre algo a aprender para suprir as nossas necessidades e para superar as nossas deficiências. A partir do Coaching, podemos perceber mais do que outras alternativas para a resolução de situações conflituosas, mas, sobretudo, perceber que podem existir maneiras melhores de estarmos conduzindo as nossas vidas.
REFERÊNCIAS:
O que é Coaching. Disponível em
Coaching. Disponível em
COACHING: UM COMPROMISSO COM RESULTADOS E REALIZAÇÃO. Disponível em