domingo, 10 de julho de 2011

Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC’s): oportunidades e ameaças para o gerenciamento de projetos.


Uma história recente...

Nos dias atuais, em que o tempo e a distância vem ganhando novos sentidos,com o advento das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC’s), o mundo tem se tornado um território único, sem fronteiras.

Isso implica, necessariamente, em afirmar que, em nenhum outro período da história, as sociedades foram submetidas a uma dinâmica tão acelerada de inovações, no campo das ciências e das tecnologias. Nunca, na história, o conhecimento fora tão perecível. O que é novidade hoje, em termos de tecnologia, pode se tornar obsoleto em
poucos anos.

A velocidade com que a informação percorre o mundo, atualmente, é assustadora e, possivelmente, impensável, décadas atrás. O tempo, como referido antes, ganha novo sentido. O que levava, décadas atrás, por exemplo, em torno de dias, para que a informação percorresse todo o loop de canais de comunicação, atualmente, leva minutos, ou, até mesmo, segundos, para conquistar o mundo.

Tudo isso, dá-se graças à Internet, uma história recente e explosiva, que provocou profundas transformações nas relações sociais, mundialmente. A Internet teve como berço os projetos das forças militares dos EUA. Depois, passou a ser utilizada como meio de intercâmbio de informações entre os espaços acadêmicos, até que, tempos mais tarde, viesse a fazer parte do cotidiano das pessoas comuns.

Nesse período, os computadores ainda ocupavam prédios inteiros. Apesar disso, eram muito limitados. Foram evoluindo, ao longo das décadas, até os dias de hoje, onde é possível acessar informações da internet, através de computadores cada vez menores.

Nesse sentido, a Internet sofreu inúmeras mudanças, ao longo dos anos. A transmissão das informações que anteriormente somente poderia ser realizada sob a forma de textos, atualmente, permite que grandes volumes de informações sejam enviados ou recebidos por computadores domésticos.

Além disso, devido à evolução da tecnologia de infraestrutura de telecomunicações e da capacidade de armazenamento dos computadores, pode-se acessar a conteúdos pesados na Internet, tais como, vídeos e imagens, sem muita dificuldade. Hoje, produções fílmicas são baixadas, integralmente, em questão de minutos, ou, até mesmo, segundos.

O paradigma das novas tecnologias

Nos últimos cem anos, como exemplificado anteriormente, aconteceram muitos avanços tecnológicos. Sobretudo, na elaboração de dispositivos autômatos. Esse desenvolvimento da ciência no campo ta tecnologia, especialmente, tem provocado substantivas mudanças na dinâmica da sociedade. Foram muitos os segmentos que se destacaram nesse processo. O ramo das telecomunicações foi um dos segmentos que mais progrediu, em termos de desenvolvimento de tecnologias.

Conseguiu a proeza de integrar em aparelhos eletrônicos celulares serviços diversos, tais como televisão, rádio, internet, calculadora, agenda, etc. Na verdade, é até arriscado conceituar esse hibridismo de celular, que outrora estava restrito ao serviço de telefonia móvel.

Em contrapartida, toda essa evolução tecnológica tem servido de centelha para
discussões nos meios acadêmicos sobre o “outro lado da moeda” – o desemprego, a
exclusão social, os danos ambientais, etc. Além disso, junto ao processo de evolução
tecnológica, paradoxalmente, caminham sem destino e sem esperança, um exército de
famintos. Ou seja, ao mesmo tempo em que a humanidade evolui as suas ferramentas
tecnológicas, ela mesma se degenera, regredindo à condição de animalidade.

De que adianta potencializarmos as técnicas de agricultura, por exemplo, se o rol
de miseráveis e desnutridos aumenta devastadoramente. De que adianta, alcançar –
como país – um alto grau de riqueza, à custa da exploração e do empobrecimento da
grande maioria dos menos favorecidos.

Talvez, resida, justamente, nessa questão o paradigma da tecnologia: avançar,
como é típico da sua natureza, mas, sem deixar para trás os destroços da implosão
contínua da sociedade. A lógica de consumir a natureza de maneira voraz, deixando
como legado migalhas de desenvolvimento, precisa mudar.

Infelizmente, algo diferente, está longe de acontecer, já que os estudos em
tecnologia tem sido realizados muito mais por uma necessidade de expansão do capital,
do que, propriamente, por uma razão humanitária.

ERP: uma oportunidade ou um risco para as empresas?

Simultaneamente, a esse processo histórico de popularização dos computadores e da Internet, as empresas, a fim de melhor organizarem os processos, desenvolveram softwares específicos para a administração de recursos.

Mais adiante, foram encontradas formas de integrar esses softwares,denominados sistemas, permitindo a troca de informações entre eles. A idéia foi de criar
um sistema que servisse de enlace de comunicação entre os vários sistemas de uma
empresa. Hoje, chamamos esse sistema de ERP (Enterprise Resource Planning).

O ERP é um sistema macro, capaz de realizar a integração, entre outros
sistemas, que comumente, são chamados de módulos. Dentro do ERP, podem existir
sistemas (ou subsistemas) de ligados a atividades específicas dos departamentos, como
controle de estoque, compras, recursos humanos, etc.

Por possibilitar essa comunicação entre sistemas de diversas áreas de uma
empresa, o ERP é um sistema caríssimo. Pode-se dizer que ele tem um valor, em termos
monetários, que alcança cifras milionárias. É preciso muito dinheiro para que uma
empresa tenha esse sistema.

Outro aspecto, é que o ERP demanda muita organização para ser implantado em
uma empresa, por que ele necessita de pessoas com conhecimento técnico para operá-lo.
Isso requer que a empresa qualifique os empregados, o que exige disponibilidade de
tempo e de dinheiro.

Manejar com as Tecnologias da Informação em uma empresa pode representar
uma vantagem competitiva, ou, um obstáculo a isso. Ao migrar de um sistema para
outro, uma empresa também assume riscos que podem afetar, até mesmo, a sobrevivência no palco do Mercado. Por isso, mudanças dessa natureza precisam ser efetuadas com muito cuidado e de maneira progressiva, para evitar o máximo de transtornos possível.

O ERP, constituindo-se em novidade para uma determinada empresa, representa uma forma de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação). Como tal, ferramenta
que é, precisa ser utilizada adequadamente, para não vir a se tornar um peso morto, no portfólio de ferramentas da empresa.

A integração virtual entre os diversos departamentos de uma empresa, se
realizada da maneira adequada, contribui para a redução de custos e para a agilização
dos processos, sejam do nível operacional, tático ou estratégico, da empresa.

A relação ambígua das Tecnologias da Informação e Comunicação com os projetos

Quando surge a necessidade de refletir sobre as ferramentas, requisitos e
restrições a serem politicamente adotados no processo de gerenciamento de projetos,
emergem questionamentos sobre quais ferramentas utilizar, quais os requisitos e
restrições a serem definidos para o plano de comunicações em projetos.

Isso, inegavelmente, tem uma relação direta com a estratégia desenhada para o sucesso do projeto. Nesse sentido, é necessária uma análise preliminar sobre os impactos positivos e negativos que tal tecnologia irá exercer sobre o projeto. Da mesma forma que a priorização de uma tecnologia mais moderna pode desencadear uma série de efeitos negativos para o projeto, a utilização de um modal tecnológico mais arcaico, pode surtir efeitos surpreendentemente, positivos.

A priorização de uma tecnologia envolve considerações sobre diversos fatores,
que precisam ser identificados na análise de preliminar, tais como a relação custobenefício, ou seja, o que será necessário investir para se obter tal tecnologia e qual(is) os ganhos que esse investimento poderá propiciar, assim como, os riscos envolvidos nesse contexto.

Dessa maneira, o uso adequado e contextualizado da tecnologia pode representar
ganhos significativos para os resultados do projeto. Através da tecnologia, bem
empregada, pode-se reduzir riscos, custos, aumentar a qualidade do produto, otimizar
processos e reduzir tempo de entregas etc. O inverso, cabe ratificar, também poderá
revelar um efeito oposto de mesma proporção.

A multa ou a morte?




POR: PAULO ANDRÉ DOS SANTOS.
As autoridades do trânsito dizem que os motociclistas precisam respeitar os limites da própria segurança. Falam que os motociclistas tem que respeitar o limite de velocidade, o uso capacete e os semáforos, etc. No entanto, fica difícil até mesmo para entender que muitos motociclistas desrespeitam a segurança no trânsito, em alguns casos, em prol da segurança pessoal e da moto. Em primeiro lugar, como é do conhecimento de muitos, transitar em determinadas zonas urbanas utilizando o capacete é um sério risco. Em comunidades, sobretudo, as dominadas pelo tráfico de drogas, agir com essa conduta é suicídio. Os traficantes mandam bala mesmo. Além disso, parar na sinaleira, a depender do horário e lugar, é pedir para ser assaltado e perder a moto. Nesses momentos, a aqueles que não estão habituados às leis arbitradas pelo mundo do crime, podem vir ao pensamento um dilema: a multa ou a morte? E essa escolha geralmente não admite erros, é melhor perder dinheiro com multas, ou, até mesmo perder a moto, do que perder a vida.