domingo, 2 de dezembro de 2012

A Suprema Obra

Hoje, aos trinta e três anos de idade, vivi uma experiência singular, muito importante para a minha vida. Enquanto percorria as ruas da cidade, fui presenteado com um delicioso manjar. Como o ar que preenche os meus pulmões, a me conceder cada segundo de vida, um pensamento tomou conta de minha mente e fez-me novo numa perspectiva de espiritualidade. Tal experiência simbólica com a natureza que nos cerca, os animais, as plantas e os astros que compõem nosso enigmático universo. Fiquei impressionado com essa reflexão, de modo que imaginei quem teria sido o Arquiteto dessa maravilhosa obra,que transcende às faculdades humanas. Ao observar a natureza sempre ficamos deslumbrados com isso. É tamanha beleza que se fosse uma sinfonia, somente poderia ser executada pelos deuses. Penso, sem exagero, que seria até mesmo indigno classificar a magnificência dessa obra como "obra-prima", pois esta é um prodígio humano. A natureza, como tal denominamos, para qualquer um que se ponha a contempla-la, muito possivelmente, chegará a conclusão que toda a beleza dessa complexidade que nos inquieta, não poderia, jamais, ser tida como obra do acaso. Certamente, diria que é obra de um ser supremo, irrealizável por um ser humano. A esse ser podemos dar qualquer nome, de acordo com as nossas crenças e religiões. Mais importante seria isso em consideração. Ou então, começasse a imaginar a dimensão harmônica no caos do acaso. Tentar entender como o caos pode realizar uma obra tão grandiosa que o ser humano jamais seria capaz de realizar. Uma coisa é certa e ninguém, provavelmente, discordará disso:a natureza possui uma beleza que não compreendemos e talvez nunca chegaremos a compreender, totalmente.