quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Para o dia nascer feliz.

Por: Paulo André dos Santos.
Curiosamente, foi justo na escuridão de uma fria noite, que a assimilação de uma série de eventos me permitiu enxergar a grandeza da luz introspecta mergulhada na essência de cada um de nós. Somos como o sol: podemos brilhar e trazer luz e vida sobre nós. Também, possuímos dessa energia o suficiente para iluminar o ambiente, contaminando positivamente outras pessoas. A luz a que me refiro é o ponto culminante de nosso processo de autodescoberta. Ou seja, a luz é o que viabiliza a felicidade, a autorealização. A luz é o conhecimento de si mesmo, um requisito primeiro elegido por Sócrates na antiguidade para alcançarmos a sabedoria. Como ele próprio enunciou, “Conhece-te a ti mesmo”. E toda vez que nos descobrimos, aprendemos, conforme Shakespeare , que a vida possui um inestimável valor. E, por isso, nós representamos um grande valor diante da vida. Muitas vezes, levamos longos anos para descobrir isso. Aliás, há pessoas que passam literalmente pela vida sem descobrir. É verdade. A vida passa muito depressa quando ficamos aprisionados no tempo, seja nos fatos do passado, ou, tentando alcançar com as mãos um imaginário futuro. O viver, no sentido verbal da palavra, na vida real, implica em não negligenciar a conjugação do tempo presente, pois, sem ele não se constrói um bom passado, nem tampouco se firma as esperanças e os planos em relação ao futuro. O que mais importa é o aqui e o agora! Carpe diem . Traduzindo...aproveite o dia. Não se esqueça de que o tempo passa mais rápido do que você percebe. Eu fui lembrado disso por Mr. Mascarenhas . Com ele aprendi que “nenhuma crença que alguém tenha sobre você pode ser maior (e mais forte) do que a crença que você tem sobre si mesmo”. Afinal, quem acreditará em você se você próprio não se valoriza. Ainda que o céu do dia esteja completamente preenchido pelo cinzento nublado, o sol sempre estará brilhando. Nós somos únicos!