domingo, 6 de março de 2011

Falta açúcar, sobra doçura.




Por: Paulo André dos Santos.
Nos ambientes coletivos do cotidiano, independente de suas naturezas e finalidades, dá para fazer um deguste muito diversificado. Há pessoas de todos os tipos. Há pessoas doces e amargas. Há aquelas que carregam consigo, no dia-a-dia, a suavidade das frutas frescas. Outras pessoas, por sua vez, aparentam grande satisfação pelo cultivo do azedume. Com olhar sisudo e uma postura embrutecida, realizam um enorme esforço até mesmo para manifestar aos colegas o desejo de um bom dia. É comum a essas pessoas que o dia esteja, rotineiramente, às cinzas, num incessante luto, como se houvesse uma indispensável necessidade constante de se chorar e de tornar o acontecimento trivial em uma catástrofe. Ainda bem que nem tudo é amargo. Existem pessoas que tem o sol dentro de si, que são iluminadas, tão agradáveis quanto o aroma das rosas. Geralmente, costumam transmitir bons fluidos a todos que lhes cruzam o caminho, energia positiva. São, quase sempre, capazes de contagiar de bom humor o mais indiferente dos cidadãos.

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